Jogou-se na passada sexta-feira em Viana do Alentejo, a 1ªmão da 1ªeliminatória da Taça Distrito de Évora de juniores, que tinha como opositor a equipa do Almansor de Montemor-o-Novo.
Tal como havíamos projectado no lançamento deste jogo e apesar da vitória folgada obtida na semana passada contra este mesmo adversário, dessa vez a contar para o campeonato distrital, havia a consciência que seria uma partida muito difícil e complicada, o que se veio a confirmar com o decorrer do jogo, muito por culpa da ineficácia atacante e também diga-se a verdade, por grande mérito do guarda-redes do Almansor, que realizou uma extraordinária exibição.
O jogo inicia-se com o controle da partida por parte da nossa equipa e logo nos primeiros minutos, Luís Metrogos através de um livre directo à entrada de área converte o primeiro golo da partida, a partir daí, pensou-se que seria mais um jogo de menor dificuldade para os nossos jogadores, puro engano, a equipa do Almansor, mercê de uma boa postura defensiva e tal como já havíamos referido, fruto de uma excelente actuação do seu guarda-redes, iam adiando aquilo que parecia inevitável, o golo. E como se diz na gíria, quem não marca sofre e foi isso que acabou por acontecer, com a nossa equipa a consentir o empate, resultado com se atingiria o intervalo.
Para a segunda parte adivinhavam-se ainda maiores dificuldades, pois este resultado numa eliminatória a duas mãos era bastante penalizador para a nossa equipa e por outro lado, bastante moralizador para o adversário. Consciente desse facto, os nossos jogadores entram na segunda metade com um ritmo alto e dominador, na tentativa de voltarem novamente ao comando do marcador, é neste período que as situações de golo começam a surgir umas atrás das outras, mas a bola, uma vezes por sorte, outras por inoperância atacante teimava em não entrar.
Com os minutos a passar, instala-se alguma ansiedade na equipa e a falta de discernimento para finalizar algumas jogadas fáceis torna-se evidente. Até que a 7 minutos do fim finalmente surge o 2º golo, o qual tem o condão de acalmar os nossos jogadores e ao mesmo tempo o efeito contrário no adversário, que a partir daí quebra psicologicamente e fisicamente. Até final da partida e agora com elevada eficácia, os golos começam então a surgir até atingirem a marca final de 6-1.
Esta vantagem permite-nos assim ir para a segunda mão com boas perspectivas de passagem às meias-finais, porém, é preciso encarar esse jogo com a mesma humildade, determinação e principalmente, respeito pelo adversário, pois no desporto não há vencedores antecipados.
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Rodrigo Pereira: 3
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Alexandre Nunes: 1
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